24.1.13

o tempo e muffin de amora

Oi gente! Eu havia decidido que no início deste ano gostaria de fazer várias coisas diferentes. Aquela expressão que eu costumo usar "mudar os móveis de lugar" não poderia ser mais apropriada: a gente se cansa de ver os objetos sempre em suas mesmas posições, implacáveis, por essa razão faz bem apostar em coisas novas. Não tenho como não admitir que desde o começo do blog eu imprimo de alguma forma - e às vezes, inclusive, sem consciência disso - o meu estilo neste trabalho. Se assim não fosse eu não teria ido adiante, a tarefa seria inviável... e tudo se resumiria na reprodução de algo já feito em algum outro lugar. E aí estamos nós outra vez. 


Cada época que eu vivi aqui não foi somente uma dentre milhares de caminhos, pois cada momento representa prá mim um conjunto de oportunidades 'x' que me agregaram ensinamentos, dúvidas, arte e pessoas. Claro que num tempo tão moderno como este em que via Google se cria um blog mais rápido do que se aponta um lápis e no qual parece haver mais público para sites sobre humor e moda houve momentos em que questionei se realmente valia a pena dar continuidade ao CF. Tinha em mente também de que com o término da graduação meu tempo seria cada vez mais curto. Questões! Questões! Questões! > > > indicam que há oxigenação encefálica { aquelas }. Tudo o que eu sei é que vou conquistar o Globo de Ouro (one day), mas não quero perder a vida tentando ganhá-la, e onde está o que supostamente trás sentido aos sentidos... vá, abrace e celebre aquilo que te causa paixão. Simples, gente.
Entre as minhas transições cinematográficas - dos clássicos noir 40's, 50's, 60's ao cinema polonês e as histórias trash de terror oitentista - você, que acompanha o que eu realizo continuará a presenciar este shake de ideias abruptas, inspirado pelas ruas em que ando, consequência dos cafés e dos livros, pelas comédias e tragédias que presencio e pelo modo como aprendo, diariamente, a pensar a psicanálise hoje. Ademais, no CF eu faço a minha própria regra, perco o medo de escrever errado, de falar coisas que em outros locais eu seria gongado e afins. Levar algumas pessoas a pensarem nesta relação de campos - cinema e psicanálise - e quem sabe motivá-las a ver filmes que a mim, e a alguns tantos outros, foram significativos é uma aposta louvável de ser jogada. 

 
E assim, como eu escrevi aqui, estamos todos felizes e bonitos numa época de crise, por esta razão toda a gente se apaixona por torrents. Agora sim, todos os links para download dos filmes postados aqui, desde À la folie pas du tout, estão atualizadérrimos!!! Já era hora! ;D Portanto, espero que você use/aproveite os links e desejo-lhe muitos seeds e que o teu torrent não trave.

E como é comum neste tipo de discurso - viram que eu escrevi quase todo em 1ª pessoa? consegui! - termino com um agradecimento. Obrigado a você que me acompanhou no decorrer destes tempos, que prestigia os filmes que aqui são mencionados (e tantos outros que merecem louvor), obrigado, mais uma vez, pelos likes, por comentários que vivificam este lugar, pelas mensagens recebidas por e-mail com sugestões de resenha, pedidos para interpretações, entre outros. Valeu - já que esta é a expressão moderna para "obrigado" - por suporem algum saber em mim. Indiquem o CF aos amigos de vocês. Tenho certeza de que gostarão das novas aventuras analíticas. Escrevam-me quando desejarem. 

Por fim, o tempo > > > é o que legitima as escolhas que fazemos e confirma o significado daquilo que escolhemos viver... ou sonhar. Aqui chegamos, e que bom que ainda há bastante trabalho pela frente. 

Feliz ano novo prá todos!

Renato Oliveira