Com todas as letras, reconheço: tenho estado demasiado ausente do blog nos últimos tempos. E os motivos são os mais nobres possíveis.
Queridos, como resultado de uma experiência que iniciou aqui, eu inventei a minha monografia para obtenção do título de psicólogo. Tenho gostado do passeio, nestes caminhos de muito trabalho e experiências doces. Decidi me aventurar pelas ideias de Luis Buñuel por meio da análise do filme Tristana (1970), a história de uma órfã entregue aos cuidados de um tutor. Lembram? Com o desejo de conhecer a cidade e a vida, ela torna-se uma pesquisadora de ruas e pessoas desconhecidas, e constata, dentre outras coisas, que existem paixões a serem descobertas.
Nesta etapa do projeto tenho discutido sobre a reivindicação da jovem, que não se restringe a uma batalha com seu tutor, trata-se de algo mais amplo: em seus questionamentos, ela confronta-se com o discurso social daquela época, que impunha diferenças de papéis e funções a homens e mulheres. A igualdade requerida e desejada por Tristana não encontrava lugar na comunidade social.
Estes burburinhos todos servem de ocasião para uma suplica: preciso muito descobrir o nome da sinfonia e compositor da música que Tristana toca ao piano nesta cena abaixo. Antes de fazer um anúncio do intervalo da novela das nove, decidi publicar aqui.
Queridos, como resultado de uma experiência que iniciou aqui, eu inventei a minha monografia para obtenção do título de psicólogo. Tenho gostado do passeio, nestes caminhos de muito trabalho e experiências doces. Decidi me aventurar pelas ideias de Luis Buñuel por meio da análise do filme Tristana (1970), a história de uma órfã entregue aos cuidados de um tutor. Lembram? Com o desejo de conhecer a cidade e a vida, ela torna-se uma pesquisadora de ruas e pessoas desconhecidas, e constata, dentre outras coisas, que existem paixões a serem descobertas.
Nesta etapa do projeto tenho discutido sobre a reivindicação da jovem, que não se restringe a uma batalha com seu tutor, trata-se de algo mais amplo: em seus questionamentos, ela confronta-se com o discurso social daquela época, que impunha diferenças de papéis e funções a homens e mulheres. A igualdade requerida e desejada por Tristana não encontrava lugar na comunidade social.
Estes burburinhos todos servem de ocasião para uma suplica: preciso muito descobrir o nome da sinfonia e compositor da música que Tristana toca ao piano nesta cena abaixo. Antes de fazer um anúncio do intervalo da novela das nove, decidi publicar aqui.
Então, qual é a música?
Já temos a hipótese de que seja de Wagner.
Sei que fugi das aulas de música erudita e agora conto com vocês. Escrevam-me: renatohemesath@live.com
Entre um chá e outro, voltarei muito em breve.
Nos vemos.
Alegrias, alegrias,
Renato Oliveira
AS FIAS TRICOTARAM
-------------------------------------
*UPDATE 01.08*
Pessoas, a querida Tati, do blog No país das entrelinhas, revelou-me a charada. A música chama-se Revolutionaire Étude, do Chopin.
Três vezes obrigado!
Já temos a hipótese de que seja de Wagner.
Sei que fugi das aulas de música erudita e agora conto com vocês. Escrevam-me: renatohemesath@live.com
Entre um chá e outro, voltarei muito em breve.
Nos vemos.
Alegrias, alegrias,
Renato Oliveira
AS FIAS TRICOTARAM
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*UPDATE 01.08*
Pessoas, a querida Tati, do blog No país das entrelinhas, revelou-me a charada. A música chama-se Revolutionaire Étude, do Chopin.
Três vezes obrigado!